segunda-feira, 1 de março de 2010

Diálogos para o fim do mundo

Para aguçar a curiosidade aqui fica um excerto do livro que vai ser lançado no próximo dia 4 de Março, na Livraria Ler Devagar:

"À noite, antes de dormir, contava o ribombar das bombas. Não tinha insónias. Era miúdo e trabalhava 18 horas por dia. Porém adormecia a contar as bombas. Consolava-o. Temia o silêncio. O silêncio em tempo de guerra não equivale a paz, mas a morte, ou antecipação.
(...)
Mykhaylo cresceu assim - ou já nasceu crescido? - nessa aceitação de uma matemática do infortúnio, e não vai nunca equacionar se a vida pode ser uma função diferente de factores mais doces(...).

Está um frio profundo na cidade de Quieve.
Para o jovem Mykhaylo, que nunca conhecera outro lugar na sua vintenal existência, faz frio Aqui. Para ele, faz frio no mundo todo, se considerarmos que todo o mundo dele é Ali, em Quieve, Aqui e Lá."

Uma leitura para Ler Com Sentido. "Há muita coisa vermelha no mundo. Um considerável número de coisas vermelhas , nesta história." Vermelho de sinal de perigo. Alerta. ...O Fim do Mundo

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